Fala aí, galerinha! Aqui é Rafael do canal VRZano e vou falar um pouquinho sobre o meu interesse por jogos, tecnologia e, obviamente, realidade virtual.

Video Games

Para ser sincero, eu não lembro de uma época onde eu não tive um vídeo game. Desde o primeiro Atari lá nos anos 80, quando eu morava na Colômbia, até hoje, jogar games digitais tem sido uma parte extremamente importante da minha vida.

Uma das memórias mais antigas que tenho é de jogar o jogo Boxing, clássico do Atari 2600. Só quando eu era adolescente que eu fui entender que aqueles bonecos socando um ao outro eram "pessoas", eu juro que pensava que eram tipo aranhas brigando.

Nintendinho, Super Nintendo, Nintendo 64, passei por todos esses, depois pulei para o PlayStation 2 e sou "Sonysta" desde então. No lado do PC, lembro dos jogos point & click, onde precisava de um monte de disquetes pra carregar na memória, pra depois jogar. Command & Conquer, Age of Empires e, nos anos 2000, vários jogos de corrida como NFS Underground, GTR, Live For Speed, entre outros. Resumindo, jogar faz parte do meu cotidiano.

Realidade Virtual

Foi em torno de 2012 que comecei a perceber o renascimento do VR, com notícias do Palmer Luckey surgindo nos sites de publicação tecnológica e games. Logo depois em 2013, após um rodada no Kickstarter, tivemos o primeiro VR vendido ao público pela Oculus, o DK1. O público desse dispositivo era desenvolvedores, mas vários entusiastas acabaram comprando o headset. A qualidade visual e de rastreamento era longe do que temos hoje, mas mesmo assim foi o suficiente para gerar interesse de um público mais hard core que acreditava que aquilo era o futuro - eu sendo um deles.

Nessa época era até possível comprar um VR desses para testar, mas era muito incerto e tinha pouquíssimos demos, que não fazia muito sentido importar algo assim. Mas para a alegria de todos, o Google, em 2014, tinha uma solução para isso com o Google Cardboard. Sorte minha que na época eu tinha um dos primeiros celulares que a gigante da internet tinha criado, o Nexus 4, e nele os sensores, potência e resolução necessários para ter a minha primeira experiência com a realidade virtual.

Canal no YouTube

Minha trajetória produzindo conteúdo sobre realidade virtual começou em 2016 e em inglês, com o canal VR Experience. Na época, eu divulgava os vídeos no maior grupo de VR do Facebook, onde se encontrava pessoas de todo o mundo e creio que lá, os brazucas chegaram no meu conteúdo e começaram a pedir vídeos em português. Os pedidos foram tantos que criei um canal em português, o VRXP. Por um tempo eu até mantive os dois canais, mas como o engajamento no canal português era maior, acabei desistindo do outro. Durante esse período de descoberta do VR, conheci pessoalmente e online várias figuras da comunidade, e tudo isso em uma época onde a forma mais acessível de ter uma experiência ainda era pelo celular.

No final de 2017, após um ano de canal, acabei parando por motivos pessoais e, depois de quatro anos de ausência na comunidade, voltei com tudo para novamente ser um produtor de conteúdo relevante sobre tudo o que engloba a realidade virtual, como jogos, hardware, realidade aumentada/mista e desenvolvimento.

Se você chegou até aqui e ainda não é um inscrito, o que você tá esperando?!

Inscreva-se